Expressões na Culinária e suas Explicações – parte 2 – Leia Mais

O Professor Elmo Fernandes gentilmente nos ofereceu as várias expressões culinárias que vieram sendo faladas ao longo dos anos por nossos ancestrais mineiros. Confira as explicações. O texto completo será dividido em 4 posts.

EXPRESSÕES CULINÁRIAS

Apressado come cru. (Quem não sabe esperar a hora certa se dá mal)

Arroz com Feijão. (Convivência com o habitual, básico)

Arroz de festa. (Pessoa que está presente em todas as festas)

Assoviar e chupar a cana. (Querer fazer muitas coisas ao mesmo tempo)

Azedo que nem limão. (Pessoa chata , que se se irrita e irrita os outros facilmente)

Babar ovo. (Bajular)

Bacalhau em porta de venda. (Muito magro)

Banana (Pessoa desprovida de atitude, desatenta a tudo)

Barriga vazia não tem alegria. (Estado triste da fome)

Batata quente. (Problema muito sério)

Bateu bife na tábua dos 10 mandamentos. (Com bom humor, diz-se da pessoa que está vivendo um momento difícil, como se fosse um castigo por ter praticado algum pecado ou falha grave)

Beber na fonte. (Ter influência artística ou intelectual de alguém)

Bebeu como um gambá. (Bebeu muito. Geralmente os gambás são atraídos pelos caçadores com o cheiro de cachaça)

Boca de siri. (Promessa de segredo. Siri é um animal marinho de boca pequena, mas de garras tenazes, pontiaguda e curvas)

Cabeça de alho chocho. (Pessoa distraída)

Cada um puxa a brasa para a sua sardinha. (Contar vantagem pessoal)

Café com leite. (Atos habituais irrelevantes)

Café pequeno. (Fácil, moleza)

Caldo requentado e amigo reconciliado nunca dão bom bocado. (O preço que se paga pela perda da naturalidade)

Canja (Fácil, moleza)

Cão chupando manga! (Muito feio)

Professor Elmo Fernandes é diretor do Curso Opção da cidade de Divinópolis, tem coluna de tira dúvidas de português no Jornal Agora de Divinópolis, consultor de português de emissoras de rádio, professor de universidade e criador do Hino da cidade de Cláudio, cidade onde nasceu e também é sócio proprietário da Pousada dos Azevedo. Professor Elmo também é membro da Academia de Letras de Divinópolis.

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